Marcelo Camargo/Agência Brasil Fonte: Agência Câmara de Notícias

O Centro de Estudos e Debates Estratégicos (Cedes) da Câmara dos Deputados realiza debate nesta quinta-feira (5) sobre a formação de professores em tecnologias de informação e comunicação (TICs).

A audiência será realizada às 15 horas, no plenário 10, e poderá ser acompanhada pelo portal e-Democracia.

O objetivo da reunião é apresentar informações sobre diretrizes, planos e programas para formação dos professores da educação básica, com ênfase nos seguintes itens:

  • atualização das diretrizes curriculares dos cursos superiores de formação docente para a inclusão ou aperfeiçoamento de tópicos relacionados a TICs, a metodologias de ensino inovadoras e à cultura digital, bem como avaliações acerca de eventuais atualizações necessárias na Base Nacional Comum Curricular (BNCC);
  • dificuldades enfrentadas por professores e gestores e pelos sistemas de ensino estaduais e municipais na formação inicial e continuada para o uso de TICs na educação e de metodologias de ensino inovadoras e implementação da BNCC quando esta trata de cultura digital, e no desenvolvimento de TICs e metodologias de ensino inovadoras em sala de aula;
  • análise crítica e perspectivas das estratégias em andamento para a formação inicial e continuada para o uso de TICs na educação e de metodologias de ensino inovadoras; e
  • exemplos de boas práticas ou modelos de sucesso.

Educação e pandemia
O estudo desenvolvido pelo Cedes tem como relatoras as deputadas Ângela Amin (PP-SC) e Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), tendo como foco identificar os pilares de uma política nacional de tecnologia na educação, a partir da elaboração dos fundamentos normativos da transformação digital.

“Acreditamos que o momento para esse estudo é mais do que oportuno, face ao desafio da aprendizagem, às atividades de utilização da tecnologia no processo educacional e às grandes dificuldades de a educação e as escolas lidarem com as tecnologias e com as diferentes metodologias, fatores que, agora no período da pandemia, colocaram-se ainda mais gritantes e ampliaram-se inclusive nas relações de desigualdade”, observam as relatoras do estudo.

Fonte: Agência Câmara de Notícias