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Medo, insegurança e impotência são apenas alguns dos sentimentos que centenas de mulheres experimentam quando são agredidas por seus companheiros e que as impedem de denunciar o crime cometido. Já se forças e sem esperanças muitas não conseguem fugir da violência e se tornam mais um número nas estatísticas de feminicídio.

Em Fortaleza, somente 30% das mulheres ou representantes buscaram o sistema de segurança antes ou durante o delito cometido pelo agressor, 70% nunca tinham acionado as autoridades. Os dados fazem parte da A pesquisa “Panorama do crime de feminicídio cadastrado no Tribunal de Justiça do Estado do Ceará – Comarca de Fortaleza (2018-2019)”,realizada pelo Grupo de Apoio e Pesquisa à Persecução Penal (GAPPE), composto por pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC).

O estudo analisou mais de 13 mil páginas de processos judiciais entre os anos de 2018 e 2019 e traçou um perfil de vítimas e agressores dos casos que tramitaram nas cinco varas do júri de Fortaleza. O levantamento também verificou que a prisão em flagrante ocorreu em 52,5% dos casos e a prisão preventiva foi decretada em 75% dos processos.

*Com informações do TJCE