Terminou na madrugada deste domingo, o julgamento dos quatro primeiro réus da Chacina do Curió. Quatro policiais militares foram considerados pelo tribunal do júri culpados por 11 homicídios, além de tentativas de homicídio e torturas. Wellington Veras Chagas, Ideraldo Amâncio, Marcus Vinícius e Antônio José de Abreu Vidal Filho foram os primeiros de 34 PMs julgados, e condenados, pelos 11 assassinatos. Cabe recurso, mas eles devem cumprir a pena, inicialmente, em regime fechado e tiveram a prisão provisória decretada. Outros dois julgamentos do caso, envolvendo outros 16 acusados, estão marcados para agosto e setembro deste ano. Os quatro policiais militares foram condenados pelos homicídios de Antônio Alisson, Jardel Lima, Pedro Alcântara, Alef Souza, Marcelo da Silva, Renayson Girão, Jandson Alexandre, Patrício João, Francisco Elenildo, José Gilvan e Valmir Ferreira. Os crimes foram considerados por motivo torpe e uso de recurso que impossibilitou a defesa. Eles ainda foram considerado culpados por tentativas de homicídio e por torturas.
Tribunal do júri iniciou-se na última terça-feira e é o primeiro do caso ocorrido na Grande Messejana na madrugada do dia 12 de novembro de 2015, quando 11 pessoas foram mortas por agentes encapuzados. Os jurados, cinco homens e duas mulheres, votaram de forma secreta, sobre 360 questionamentos referentes aos réus. Na Chacina do Curió, foram mortos Antônio Alisson Inácio Cardoso; Jardel Lima dos Santos; Pedro Alcântara Barrozo do Nascimento Filho; Alef Souza Cavalcante; Renayson Girão da Silva; Patrício João Pinho Leite; Francisco Elenildo Pereira Chagas; Jandson Alexandre de Sousa; Marcelo da Silva Mendes; Valmir Ferreira da Conceição; e José Gilvan Pinto Barbosa. Além deles, sete pessoas foram feridas. A motivação do crime seria retaliação após o assassinato de um policial. Nenhuma das vítimas teria ligação com o primeiro homicídio.