Os casos de Covid-19 aumentaram nos últimos dias, mas tem outra doença que também está chamando bastante atenção. A chikungunya já matou 40 pessoas, neste ano, no Ceará. Além disso, foram 48,07 mil casos da doença no Estado, entre janeiro e o último 3 de dezembro, conforme dados da Secretaria de Saúde. Os óbitos aconteceram em 11 cidades cearenses, sendo a metade em Fortaleza (20). Em seguida, aparecem Juazeiro do Norte (7) e Barbalha (5) com o maior número de vítimas, no Cariri cearense.
O número de infectados já é o maior dos últimos quatro anos, saltando de pouco mais de 1 mil casos, em 2019, para os atuais 48 mil. O primeiro óbito deste ano foi registrado em maio. De acordo com especialistas, a melhor forma de prevenir é cuidar dos focos de mosquito que podem surgir em casa. Os estudos mostram que oito em cada dez focos estão presentes nas residências.
No Ceará, também foram registrados 38,4 mil casos da dengue e 17 óbitos. Já a Zika acometeu 27 pessoas, sendo cinco gestantes, mas não houve vítimas.
Segundo o Ministério da Saúde (MS), são sintomas desta arbovirose: febre; dores intensas nas articulações; dor nas costas; dores pelo corpo; dor de cabeça; náuseas e vômitos; e calafrios. O tratamento varia conforme os sintomas apresentados pelo paciente. Segundo o MS, até o momento, não há tratamento antiviral específico para a doença.