O líder empresarial e primeiro suplente de senador Chiquinho Feitosa decidiu, após avaliar convites de vários partidos, se filiar ao PSDB para concorrer, em 2022, a um mandato na Câmara Federal. O ato de filiação acontece, nesta segunda-feira, às 11 horas, no Comitê de Imprensa da Assembleia Legislativa.


Em abril, com o encerramento do mandato do ex-senador Luiz Pontes na Presidência do PSDB, caberá a Chiquinho Feitosa comandar o ninho tucano no Ceará. Antes mesmo de sentar na cadeira de presidente regional da sigla, Chiquinho passou o final de semana em articulações para convidar correligionários a entrarem no PSDB. O evento desta segunda-feira fica marcado, também, com o ingresso desses novos militantes.


O desembarque no PSDB acontece após sondagens sobre a sua permanência no União Brasil e convites, também, do PP, MDB e PDT. Ele recusou o convite feito pelo presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, em função dos rumos da sigla no Ceará, que está nas mãos do deputado federal Capitão Wagner.


TRAJETÓRIA POLÍTICA


Eleito à Câmara Federal, em 1998, com 116.499 votos, Chiquinho abdicou, em 2002, da reeleição, mesmo com todas as condições para renovar o mandato. Fora do mandato parlamentar, o líder classista passou a se dedicar às atividades empresariais, mas nunca deixou a vida política e partidária.


Chiquinho trocou o PSDB pelo DEM e, nas eleições de 2014, aceitou o convite para ocupar a primeira suplência do então candidato ao Senado Tasso Jereissati. Em novembro do ano passado, chegou a assumir, por quatro meses, o mandato no Senado.


A boa relação com o senador Tasso Jereissati foi determinante para a volta ao ninho tucano. Chiquinho se filia ao PSDB, entra na lista de pré-candidatos à Câmara Federal, e começa a trabalhar para fortalecer os quadros do partido com vistas às eleições de 2022. A sua chegada ao PSDB atrairá outros pré-candidatos à Câmara e à Assembleia Legislativa.