De acordo com dados divulgados pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) nesta segunda-feira (27), durante a pandemia do novo coronavírus, os cinco maiores bancos do país liberaram R$ 266 bilhões em novos empréstimos, entre contratações, renovações e parcelas suspensas. Os dados analisados se referem a Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú e Santander.
Não há dados anteriores para comparação, mas, de acordo com estimativa da Febraban, o número representa aumento de 22,2% em relação a março do ano passado, quando foram cerca de R$ 218 bilhões. Os números são de 16 de março a 17 de abril, período de intensificação do isolamento social e de medidas econômicas para tentar conter os efeitos na economia.
No intervalo, os bancos prorrogaram 3,8 milhões de contratos de crédito por 60 a 180 dias. As parcelas já suspensas somam R$ 22,2 bilhões. A maior parte das prorrogações foi concedida às pessoas físicas, com 3,29 milhões de contratos. As famílias já tiveram alívio de R$ 13,71 bilhões no orçamento doméstico com parcelas que não precisaram ser pagas no vencimento porque foram adiadas.