Acompanhado de militantes e aliados que entoavam o grito de guerra ‘Brasil resiste, Ciro não desiste’, o pedetista fez, na manhã desta segunda-feira (26/09), pronunciamento para reafirmar a sua disposição de ir até o fim da campanha para enfrentar o que considera de presente covarde (Governo Bolsonaro) e passado amedrontador (Gestões Lula e Dilma).
‘’Minha candidatura está de pé para defender o Brasil em qualquer circunstância, meu nome continua posto como firme e legítima opção para livrar nosso País de um presente covarde e futuro amedrontador’’, afirmou o pedetista, ao dizer, ainda, que o movimento para Lula ganhar a eleição no próximo domingo não o intimida.
Incomodado com a mobilização pelo voto útil que pode levar o presidenciável Lula a ganhar a eleição no primeiro turno, Ciro foi às redes sociais para, em último apelo, tentar sensibilizar os eleitores a derrubarem a atual polarização na corrida ao Palácio do Planalto.
Ciro se apresentou, antes de iniciada a campanha, como uma alternativa a Lula e Bolsonaro, mas não conseguiu aliança com outros partidos e o PDT ficou isolado, o que o impediu de conquistar maior estrutura partidária que o levasse a viabilizar a chegada ao 2º turno.
TERCEIRA COLOCADO NAS PESQUISAS
Em todas as pesquisas, Ciro começou e tende a encerrar a campanha em terceira posição, bem distante de Lula, que lidera as intenções de votos, e de Bolsonaro, segundo colocado. Sem apresentar ameaças aos dois concorrentes, Ciro, assim como a candidata do MDB, Simone Tebet, se viu alvo do movimento pelo voto útil na reta final da campanha. O voto útil migra entre os eleitores que cultivam a cultura de que, para não perder o voto, apoiam o candidato a candidata que tem mais chances de vitória.