O candidato à presidência nas últimas eleições, Ciro Gomes (PDT), não vai participar do ato unificado das centrais sindicais em celebração pelo Dia do Trabalho, em São Paulo. Segundo a organização, Ciro havia confirmado presença no evento, mas cancelou a participação.
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse que o ex-ministro precisou acompanhar o filho mais novo e exames médicos, mas admitiu que o motivo da ausência é político.
“Ele achou oportuno não vir. Isso é um ato dos trabalhadores e dos sindicatos. Como ele foi candidato a presidente, poderia parecer eleitoral”. Lupi negou o motivo da ausência seja a presença do PT.
Sem citar o evento, Ciro Gomes usou o Twitter para se manifestar neste 1º de maio.
“Os ataques aos direitos das trabalhadoras e trabalhadores pede mobilização e ação”, escreveu.
“As centrais sindicais têm um papel importante de ajudar nosso povo a se informar dos danos que essa proposta (da reforma da Previdência) causará, principalmente aos mais pobres. Que este dia do trabalho seja de informação, debate e organização da resistência. Lutemos!”.
Dois candidatos à presidência compareceram ao ato, Guilherme Boulos (PSOL) e Fernando Haddad (PT). Boulos lamentou a ausência de Ciro no evento.
“O Ciro deveria estar aqui. Pena que não pode vir, seria muito importante”, disse Boulos.
O líder do MTST tenta convencer Ciro a participar da Unidade Progressista, grupo do qual fazem parte Haddad, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) e o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB).