Ciro Gomes, pré-candidato do PDT à Presidência da República, pode ficar sem palanque em São Paulo, após Gabriel Chalita (PDT-SP), que já foi deputado e secretário estadual e municipal da Educação, afirmar que não vai concorrer a nenhum cargo nessas eleições. São Paulo é o maior colégio eleitoral do País, com 33 milhões de eleitores.
Com isso, o PDT passou a admitir a ideia de se aliar ao governador de São Paulo, Márcio França (PSB-SP), que disputa a reeleição. Uma eventual aproximação, no entanto, não se replicaria automaticamente no plano nacional. Ciro quer o apoio do PSB de França para concorrer à Presidência, mas o governador já se comprometeu com o tucano Geraldo Alckmin.
O PT também almeja o apoio do PSB na campanha presidencial — mas integrantes da legenda socialista acreditam que os petistas já respirariam aliviados com a simples neutralidade, evitando que os socialistas se aliassem a Ciro. PT e PSB negociariam apoios regionais.
Em Pernambuco, os socialistas precisam que o PT os apoie, vetando a candidatura própria de Marília Arraes. Em troca, o PSB poderia retirar a pré-candidatura de Marcio Lacerda em Minas Gerais, apoiando a reeleição do petista Fernando Pimentel (PT-MG).
Os dois partidos discutem alianças em sete estados: Pernambuco, Acre, Rio Grande do Norte, Amapá, Paraíba, Bahia e Sergipe. Já com o PDT de Ciro Gomes os socialistas estão afinados no Espírito Santo, Distrito Federal, Ceará, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Com informações do Jornal Folha de São Paulo