Foto: Reprodução CBF

O primeiro jogo da final do Campeonato Cearense 2019 terminou, na tarde deste domingo (14), com a vitória do Fortaleza. A situação, porém, vinha se desenhando a, pelo menos, quatro partidas. No Clássico, o Leão se mostrou muito mais confiante, criando as melhores jogadas, sabendo o momento de pressionar e onde poderia deixar seu adversário jogar. A verdade é que, deixando de lado a rivalidade histórica, ‘o momento ganhou a partida‘.

O Fortaleza foi o dono do confronto e, apesar de em alguns momentos chegar próximo de levar o gol, a vitória passou longe de escapar das garras do Leão. Por outro lado, o que vimos pelo lado Alvinegro foi um time abatido pelos último resultados. Parecia que nada dava certo – sendo os bons chutes de Carleto ou os gols perdidos de Samuel Xavier – não era a tarde do Ceará. Falta de sorte? Acredito que não!

O Vozão não passa por um bom momento. O time vem de duas eliminações (uma, inclusive, ganhando o jogo) seguidas pela Copa do Brasil e Copa do Nordeste – essa última bem mais dolorosa. A verdade é que, não só o técnico Lisca, mas toda a comissão técnica e os jogadores, criaram um momento em que é difícil o time acertar até a mais fácil das jogadas – vejamos o gol perdido por Xavier, na segunda etapa. Mas, por má fase qualquer time passa, o problema é que o Ceará”escolheu” um péssimo momento para isso.

Do lado do Leão o clima é o inverso. Edinho, que está longe de ser o ‘homem-gol‘ do Pici, conseguiu aproveitar não só as chances que teve, mas, também, o ambiente criado pelo Fortaleza e, diga-se de passagem, pelo belo trabalho realizado por Rogério Ceni dentro das duas competições nas quais o Leão vem jogando. Mesmo tendo características mais ofensivas e jogadores velozes pela ponta (de onde saiu os gols do Leão), o time chegou ao equilíbrio necessário para ganhar e convencer no primeiro jogo das finais. Resta saber, agora, como se comportará nos próximos desafios.