Com menos de seis meses de administração, o Governador Elmano de Freitas (PT) conseguiu construir uma imagem na Capital que garante avaliação positiva, com 30% de bom ou ótimo, de acordo com dados da pesquisa do Instituto Datafolha. Os números foram divulgados, nesta segunda-feira (5), pelo portal do Jornal O Povo. Elmano tem quase o dobro da avalição (16%) boa ou ótima atribuída ao prefeito José Sarto (PDT).
Segundo, ainda, o Datafolha, 42% dos moradores da Capital definem o Governo de Elmano como regular, enquanto 22% o classificam de péssimo, e 6% dos entrevistados não quiseram ou não souberam responder. A pesquisa se limitou à avaliação entre os eleitores da Capital, não sendo, portanto, estendida ao Interior do Estado.
CONTEXTO POPULACIONAL
O Instituto Datafolha ouviu, entre os dias 3 e 8 de maio, 510 pessoas, com 16 anos ou mais. A pesquisa, com uma margem de erro de 4 pontos para ou mais ou para menos, tem um intervalo de confiança de 95%. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (5), a pouco mais de um ano para definição dos candidatos às eleições de 2024.
FORÇA ELEITORAL
O levantamento do Datafolha dá um indicativo sobre o bom começo de gestão de Elmano de Freitas que, pelos próximos meses, pode consolidar ainda mais a imagem com ações a serem desenvolvidas em parceria com o Governo do presidente Lula. Elmano tem como líder político o senador e Ministro da Educação, Camilo Santana. Ambos trabalham para o PT lançar uma candidatura própria à Prefeitura de Fortaleza em 2024.
Adversários políticos do prefeito José Sarto, Elmano e Camilo somam apoio de filiados ao PDT – sejam vereadores da Capital, deputados estaduais, prefeitos ou ex-prefeitos. Dos 13 deputados estaduais pedetistas, 10 integram à base de apoio ao Governo do Estado, enquanto três (Antonio Henrique, Cláudio Pinho e Queiroz Filho), que são ligados ao ex-prefeito Roberto Cláudio e ao ex-presidenciável Ciro Gomes, fazem oposição.
Além do apoio dos deputados estaduais, Elmano e Camilo, se desejasse, teriam, nesse momento, o desembarque de, pelo menos, 20 prefeitos do PDT nos quadros do PT. O esvaziamento do PDT não está, porém, nos planos dos dois petistas, mas muitos desses gestores municipais estarão em siglas aliadas ao Palácio da Abolição.
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