Isolada na pré-campanha e com apenas 12 segundos para fazer campanha na TV neste ano, a ex-senadora e pré-candidata à Presidência da República, Marina Silva (Rede-AC), disse nessa terça-feira a prefeitos, em Brasília, que a campanha eleitoral deste ano será a mais difícil que já enfrentou.
Marina participou da 21ª Marcha a Brasília, realizada pela Confederação Nacional de Municípios. Após o evento, a pré-candidata foi questionada sobre o seu isolamento. Até agora, Marina não firmou aliança com outros partidos e sua legenda tem uma bancada de apenas dois deputados. Marina disse que trabalha com o “apoio da sociedade civil”.
“Hoje eu estou numa situação bem melhor do que em 2010. Em 2010, na primeira pesquisa, tinha 1,5%, nem se compara. Já na estrutura, isso é um problema da reforma política. Foi uma reforma de encomenda”. Marina disse que, se for eleita, não terá problema com a governabilidade, pois governará “com os melhores” e terá uma “maioria programática”.
“Já fiz aliança com o ‘Brasil 21’, com o ‘Agora!’, com o ‘Acredito’. E a gente sabe que as coisas estão acontecendo. Com trabalhadores, com mulheres, com jovens, com idosos, com a sociedade brasileira”. Durante seu discurso, Marina disse que era preciso fazer um esforço para “refundar a República” e que não participará da “política do toma lá, dá cá”. Marina também propôs um mandato de cinco anos para o Executivo e fim da reeleição.
Com informações do Jornal O Globo