O resultado do 1º turno das eleições provocará mudanças no quadro partidário nacional com a fusão ou extinção de siglas que não alcançaram o número mínimo de votos para garantir recursos do fundo eleitoral e o acesso à propaganda partidária e eleitoral. E, nesse cenário, estão seis partidos que elegeram representantes para a Câmara dos Deputados, mas ficaram abaixo da cláusula de barreira.
Lideranças dessas agremiações já abriram discussões sobre o processo de fusões ou incorporações entre si e com partidos maiores, como forma de não perder acesso a recursos públicos e à propaganda em rádio e TV.
O repórter Sátiro Sales, em participação, nesta sexta-feira, no Jornal Alerta Geral, relata o novo destino desses partidos. O assunto ganha destaque no Bate Papo Político entre os jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida.
MENOS DEPUTADOS, MENOS FUNDO ELEITORAL
O PSC, Solidariedade, Patriota, PROS, Novo e PTB não conseguiram atingir os critérios estabelecidos pela cláusula em 2022, e ficarão fora do rateio do fundo partidário a partir do ano que vem caso decidam se manter como legendas individuais. Somados, esses partidos elegeram 21 parlamentares, que poderão, no entanto, migrar para legendas que tenham superado a cláusula.
Introduzida nas eleições de 2018, a regra exigia neste ano que cada sigla obtivesse ao menos 2% dos votos válidos da eleição para a Câmara em todo o país, com um mínimo de 1% em nove estados, ou que elegesse ao menos 11 deputados federais distribuídos por um terço das unidades da federação. Os seis partidos que irão desaparecer do cenário nacional não elegeram nenhum deputado federal ou estadual no Ceará.