Mais um capítulo da greve do INSS, que já passa dos 40 dias, é revelado em meio às pressões dos servidores por melhores salários e realização de concurso público: entre 2015 e 2022, o Instituto Nacional do Seguro Social perdeu 50% dos seus servidores, o que vem provocando, a cada dia, acúmulo na análise dos pedidos de aposentadorias, auxílios, salário maternidade e BPC (Benefício de Prestação Continuada).

PREJUÍZOS, GREVE E FALTA DE PERÍCIA

O repórter Carlos Alberto, ao participar do Jornal Alerta Geral, destaca os números sobre a redução do quadro de pessoal do INSS e as conseqüências para os segurados. Os jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida, no Bate Papo Político, no Jornal Alerta Geral, falam sobre os prejuízos para os beneficiários da previdência social com a greve dos servidores e médicos peritos.

A revelação sobre a redução no quadro de pessoal da área previdenciária foi feita, nesta quinta-feira, durante audiência promovida pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público. O debate teve por objetivo avaliar a Medida Provisória (MP) 1113/22 que trata de mudanças administrativas no INSS na análise e concessão de benefícios para redução das filas.

O Governo Federal, ao anunciar a MP, revelou que, pelo menos, 762 mil segurados aguardavam perícia médica para obter benefícios, mas dados dos próprios servidores do INSS apontam que a fila chega a 1,7 milhão de processos atrasados.

Representante da Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), Thaize Antunes revelou que, desde 2015, 50% dos servidores do INSS saíram do órgão por aposentadoria ou outros motivos. Segundo ela, o esvaziamento do quadro de pessoal deixou o INSS com pouco mais de 17 mil servidores para atender, em todo o Brasil, 113 milhões de segurados.

Confira na íntegra a participação do Carlos Alberto no Jornal Alerta Geral