A catástrofe que se abate sobre o Estado do Rio do Sul, com estradas destruídas, imóveis levados pelas águas e milhares de desabrigados, provocou a abertura do debate sobre a possibilidade de adiamento das eleições municipais.
Os números desta quarta-feira, apresentados pelos órgãos públicos, apontam que as enchentes provocaram 149 mortes, 538 mil desalojados e 76 mil em abrigos.
O Rio Grande do Sul tem 497 municípios e quase todas as cidades tiveram decretado o estado de calamidade. Em dezenas de municípios, serão meses e meses para recuperação de imóveis, infraestrutura rodoviária, escolas e postos de saúde.
O argumento, para os defensores do adiamento das eleições, é que muitos locais de votação, como escolas, foram destruídos pelas chuvas e que não haverá “ambiente” para uma campanha eleitoral.
Um dos defensores da transferência das eleições municipais para 2025 é o presidente estadual do PL, Giovani Cherini. Segundo ele, o processo eleitoral deveria ser reagendado para o primeiro semestre de 2025. ‘’ Eu defendo o adiamento das eleições. Não tem clima. Tem 60 % da população debaixo d’água’’, justifica o líder do PL no Rio Grande do Sul.