O Ministro da Educação, Camilo Santana, quer espalhar na rede de ensino público do País a boa experiência do Ceará na alfabetização de crianças de 6 e 7 anos tendo como um dos estímulos a premiação para as melhores escolas, gestores e professores. Durante os dois mandatos como Governador, Camilo deflagrou ações que melhoraram os índices de leitura, escrita e aprendizado dos alunos da rede pública e se transformaram em referencia para o Brasil.

Pelo menos 812 mil cearenses com 15 anos ou mais não são alfabetizados, de acordo com dados de 2022 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua sobre educação, divulgada recentemente. Isso corresponde a uma taxa de 12% dos cidadãos nessa faixa etária.

Com cinco meses à frente do Ministério da Educação, Camilo Santana, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou, nesta segunda-feira (12), a criação de um sistema de avaliação só para medir a alfabetização. O ministro não revelou como será a premiação, mas antecipou que está sendo construído com a Unesco um modelo de premiação.

“Queremos garantir que 100% das crianças brasileiras sejam alfabetizadas ao fim do 2º ano do fundamental. E também a recomposição da aprendizagem das crianças impactadas pela pandemia”, disse Camilo Santana, ao destacar que dentro do ‘Compromisso Nacional Criança Alfabetizada’ está a inclusão da recuperação dos déficit de aprendizagem dos alunos de 3º, 4º e 5º anos.

PARCERIA UNIÃO, ESTADO E MUNICÍPIO

O projeto, de acordo com uma cartilha distribuída pelo MEC, passa, também, pelas ações votadas a “fomentar oralidade, leitura e escrita” na educação infantil, de zero a 5 anos. O programa terá investimento de R$ 3 bilhões – R$1 bi em 2023 e R$ 2 bi nos outros anos – e pretende ajudar Estados e municípios a elaborar programas para formar professores alfabetizadores, elaborar materiais didáticos e para criar políticas locais de alfabetização.

Ao discursar na solenidade do MEC, o presidente Lula disse que as escolas públicas brasileiras não são boas como antigamente e que, por essa razão, quem melhores condições financeiras acaba por optar pela escola particular.

“Hoje é normal que um advogado, um prefeito, um pequeno empresário procure escola particular. Tem gente que gasta quase metade do salário que ganha para colocar os filhos em escola particular porque a escola pública não adquiriu o estado perfeito para o nosso povo”, expôs Lula, ao responsabilizar o “descaso do Estado” e a pandemia pelos problemas da educação.

Segundo o presidente Lula, o compromisso com a alfabetização não foi uma ideia que o MEC “tirou do seu chapéu” e, sim, “construída com especialistas” e com colaboração de Estados e municípios.

“Não há nada mais importante que as crianças exercerem o direito de serem alfabetizadas”, observou o presidente. De acordo com o MEC, os Estados e municípios precisam aderir ao compromisso oficialmente para receber apoio técnico e financeiro.

INCENTIVO E BOLSA

O MEC pretende também pagar bolsas para articuladores de políticas de alfabetização estaduais, regionais e municipais e ainda criar uma plataforma virtual para capacitar docentes. Outra frente do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada será o incentivo financeiro do MEC para que as escolas públicas tenham espaços de práticas da leitura “apropriados à faixa etária e ao contexto sociocultural, ao gênero e ao pertencimento étnico-racial dos educandos”, diz o documento do MEC. “As escolas terão o cantinho da leitura, uma novidade, que estimula a criança a ler”, disse Camilo.

Ao discursar na solenidade do MEC, o presidente Lula disse que as escolas públicas brasileiras não são boas como antigamente e que, por essa razão, quem melhores condições financeiras acaba por optar pela escola particular.

“Hoje é normal que um advogado, um prefeito, um pequeno empresário procure escola particular. Tem gente que gasta quase metade do salário que ganha para colocar os filhos em escola particular porque a escola pública não adquiriu o estado perfeito para o nosso povo”, expôs Lula, ao responsabilizar o “descaso do Estado” e a pandemia pelos problemas da educação.

Segundo o presidente Lula, o compromisso com a alfabetização não foi uma ideia que o MEC “tirou do seu chapéu” e, sim, “construída com especialistas” e com colaboração de Estados e municípios. “Não há nada mais importante que as crianças exercerem o direito de serem alfabetizadas”, observou o presidente. De acordo com o MEC, os Estados e municípios precisam aderir ao compromisso oficialmente para receber apoio técnico e financeiro.

INCENTIVO E BOLSA

O MEC pretende também pagar bolsas para articuladores de políticas de alfabetização estaduais, regionais e municipais e ainda criar uma plataforma virtual para capacitar docentes. Outra frente do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada será o incentivo financeiro do MEC para que as escolas públicas tenham espaços de práticas da leitura “apropriados à faixa etária e ao contexto sociocultural, ao gênero e ao pertencimento étnico-racial dos educandos”, diz o documento do MEC. “As escolas terão o cantinho da leitura, uma novidade, que estimula a criança a ler”, disse Camilo.

(*) Com informações da Agência Brasil