Com o aumento das chuvas, os casos de arboviroses também aumentam em todo Ceará. Mas essa não é a única doença que vem preocupando: os casos de pneumonia mais do que dobraram, entre outubro do último ano e este março, nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Fortaleza. Os registros subiram de 1.101, há seis meses, para 2.563 pacientes atendidos por causa da pneumonia. O aumento é de 132% no período, de acordo com dados da plataforma IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa).
Entre os sinais de alerta estão febre intensa e persistente, além de dificuldade para respirar. As mortes por pneumonia são monitoradas pelo Portal da Transparência do Registro Civil. Os pacientes mais comuns em atendimento nas UPAs são bebês e crianças de até quatro anos ou idosos com mais de 80 anos. Esse público, inclusive, é o mais vulnerável às formas graves, conforme Vanuza Chagas, pediatra e diretora de clínica de vacinação.
Essa doença inflamatória pode ser causada por vírus, bactérias e fungos ou em reações alérgicas. Em geral, a transmissão da pneumonia acontece pelo ar, saliva e pelo contato com secreções. As pneumonias são tratadas com uso de antibióticos e a melhora do quadro acontece, em geral, entre três e quatro dias.
Os pacientes idosos ou em situação mais delicada – como prejuízo no funcionamento dos rins ou baixa oxigenação – é necessário internamento. Os sintomas da doença são febre alta, secreção e fraqueza, como indicam a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Ministério da Saúde (MS).