Citado como pré-candidato à Prefeitura nas eleições de 2024, o deputado estadual Firmo Camurça (União Brasil) abriu, nesta terça-feira (1º), o segundo semestre de atividades na Assembleia Legislativa com críticas à falta de uma gestão responsável e planejada no Município de Pacatuba.
A cidade tem um ciclo administrativo iniciado no dia primeiro de janeiro de 2017 que se transformou em caso de polícia. Eleito em 2016 e reeleito em 2020, o então prefeito Carlmano Marques foi afastado do cargo após uma ação do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil que identificaram irregularidades e enriquecimento ilícito de ocupantes de funções de confiança
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Afastado da Prefeitura por decisão judicial, Carlmano deixou, como sucessor, o sobrinho Rafael Marques. Segundo Firmo Camurça, que administrou por oito anos o Município de Maracanaú, Pacatuba precisa de um ‘’modelo de gestão diferente, responsável, com planejamento, a médio e longo prazo’’.
BONDINHO E RÉPLICA DE AVIÃO
Como estratégia de pré-campanha, Firmo Camurça antecipou projetos para transformar a realidade econômica de Pacatuba. Uma das propostas é a implantação de um teleférico, entre a serra e à sede do Município, com uma extensão de 200 metros.
A exploração do turismo ambiental, segundo Firmo Camurça, será indutora do desenvolvimento econômico do Município a partir da atração de visitantes e do aquecimento das atividades que fazem parte da cadeia turística.
Outra proposta apresentada por Firmo Camurça é a construção de uma réplica do avião da Vasp que caiu, no dia 8 de junho de 1981, na Serra de Aratanha, em Pacatuba. A tragédia, com o voo 168, matou os 137 passageiros e tripulantes.
O bondinho e a réplica do avião são apontados por Camurça como atrativo para o aquecimento do turismo.