O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, deve deixar a convenção nacional da sigla, destinada a formalizá-lo como candidato tucano ao Planalto do Planalto, para os últimos dias do calendário eleitoral. Alckmin enfrenta dificuldades para fechar alianças com outros partidos desde que foi oficializado como pré-candidato tucano à Presidência.
Inicialmente pensada para ocorrer no dia 21 de julho, a convenção do PSDB pode ser agendada para o dia 28 do mesmo mês ou até mesmo para 4 de agosto. A escolha da data, segundo integrantes da cúpula tucana confidenciaram ao Jornal O Globo nessa quarta-feira, 27, passou a depender do avanço das negociações com os partidos do chamado Centrão – DEM, PP, PRB e Solidariedade –, agrupados em torno do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que ainda resistiriam a apoiar a candidatura de Alckmin.
Em sua passagem por Brasília, Alckmin reforçou as conversas com integrantes do DEM. Ele se reuniu com o senador José Agripino (DEM-RN), que defende a aliança com o PSDB. No encontro, Alckmin ouviu que integrantes do DEM e de outros partidos de centro ainda duvidam de sua viabilidade eleitoral. “Somos antigos amigos. Disse a ele que o partido estava dividido. Mas ele tem grandes preferências dentro do DEM”, disse Agripino.
O partido de Agripino encomendou uma pesquisa para medir o potencial eleitoral dos pré-candidatos e agora está preocupado com o alto índice de rejeição registrado por Alckmin. Os defensores da candidatura tucana argumentam que a aliança deve ser consumada e que o deputado Mendonça Filho (DEM-PE), ex-ministro da Educação de Michel Temer, tem de ser indicado para ocupar o posto de vice de Alckmin. Por enquanto, Mendonça é pré-candidato ao Senado.
Com informações do Jornal O Globo