Os novos deputados federais e as novas deputadas federais já estão com gabinetes reservados em Brasília para o exercício do mandato a partir do dia primeiro de fevereiro. O Ceará tem 22 vagas na Câmara, sendo que, dos parlamentares que irão tomar posse, seis conseguiram o primeiro mandato e um – Eunício Oliveira (MDB), volta ao Legislativo após quatro anos. Quinze deputados federais foram reeleitos.
As informações dos bastidores apontam que, entre os 22 deputados e deputadas federais, 16 deverão fazer parte da base de apoio ao Governo Lula na Câmara. Nessa lista, estão, como certos, três do PT, cinco do PDT, três do PL, dois do PSD, além de Eunício Oliveira (MDB), AJ Albuquerque (PP) e Fernanda Pessoa (União Brasil).
ASSUNTO NO JORNAL ALERTA GERAL
As informações sobre a bancada do Ceará na Câmara federal ganham destaque, nesta segunda-feira, no Jornal Alerta Geral, com a participação do repórter Carlos Alberto. O Jornal Alerta Geral, gerado pela FM 104.3 – Expresso Grande Fortaleza, tem transmissão por 20 emissoras de rádio do Interior e, também, pelas redes sociais do @cearaagora.
BANCADA FEMININA
Diferente da atual legislatura, que tem apenas a deputada federal Luizianne Lins, a bancada do Ceará fica bem mais feminina a partir do dia primeiro de fevereiro: com Dayane do Capitão e Fernanda Pessoa, ambas do União Brasil.
Dayane ocupa o lugar do esposo Capitão Wagner que declinou da reeleição para concorrer ao Governo do Estado. Das três mulheres, Dayane surge como voz de oposição, enquanto Fernanda Pessoa, que ficou no palanque do então candidato Bolsonaro, tende a votar com o Governo Lula.
Com cinco deputados federais (André Fernandes, Júnior Mano, Matheus Noronha, Yuri do Paredão e Jaziel Pereira), a bancada do PL do Ceará terá três votos favoráveis ao Governo. O bloco governista será puxado por Mano Júnior e será fortalecido com os votos de Matheus Noronha e Yuri do Paredão.
Reeleito, o deputado federal Danilo Forte (União Brasil), que integrou o grupo do presidente Bolsonaro, vai tentar ocupar espaços e se aproximar do Governo Lula, enquanto o empresário Luiz Gastão, eleito pelo PSD, tende a atuar de forma mais independente. A oposição será exercida, na linha de maior identificação com o ex-presidente Bolsonaro, por André Fernandes e Jaziel Noronha.
DESISTÊNCIA DA REELEIÇÃO
Entre os atuais deputados federais, Genecias Noronha, que enfrentou processo de cassação e chegou a ter os direitos políticos suspensos por abuso do poder econômico nas eleições de 2018, decidiu não se candidatar à reeleição. Genecias conseguiu uma liminar e tinha as condições para concorrer à reeleição, mas optou por lançar o filho Matheus Noronha (PL).
Outro que saiu da cena política, após desgastes com investigação da Polícia Federal na Prefeitura de Juazeiro do Norte, foi Pedro Bezerra (PDT). O pai de Pedro, Arnon Bezerra, que era prefeito à época das investigações de denúncias de irregularidades administrativa em Juazeiro, tentou voltar à Câmara, mas recebeu apenas 37.057 votos e ficou como terceiro suplente do PDT.
ESCASSEZ DE VOTOS
Entre os 19 deputados federais que tentaram se reeleger, quatro – Leônidas Cristino (PDT), Heitor Freire (União Brasil), Denis Bezerra (PSB) e Vaidon Oliveira (União Brasil), não obtiveram êxito nas urnas e ficam como suplentes a partir do dia primeiro de fevereiro. Com a decisão do deputado Robério Monteiro assumir a Secretaria de Recursos Hídricos, o suplente Leônidas Cristino continuará na Câmara Federal.