Na primeira reunião após sua instalação, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, da Mulher, da Juventude, da Criança e do Idoso da Câmara Municipal de Fortaleza apreciou 26 matérias e esgotou as proposições apresentadas pelos parlamentares.
A vereadora Larissa Gaspar, presidente da Comissão, ressaltou o trabalho do grupo e falou da importância de contribuir para a implementação de políticas públicas.
“Conseguimos esgotar todas as matérias apresentadas. Muitos requerimentos de audiências públicas para discutir temáticas de grande relevância para Fortaleza foram apreciados para reverter as desigualdades pelas quais as mulheres, as crianças, a população negra, LGBT e as pessoas com deficiência vivenciam no nosso Município. Muitos eventos serão agendados para essa Casa fortalecer o diálogo, a discussão a contribuição na implementação de políticas públicas que venham dar conta de reverter essas situações desiguais.”
A vereadora destacou dois requerimentos. Um deles pede o acompanhamento para a solução do caso José Maria do Tomé, um agricultor e ambientalista que lutava contra a grilagem de terra e contra o uso de agrotóxicos na Chapada do Apodi e que foi assassinado com 20 tiros. O outro requerimento chama a atenção para o caso da Travesti Érica, que foi brutalmente espancada por mais de 20 homens na semana passada, na Avenida José Bastos.
“A Comissão de Direitos Humanos desta Casa e o Escritório Dom Aluísio Lorscheider estão dando todo o suporte, estão fazendo o acompanhamento para que a gente encontre uma solução e se faça justiça”, frisou Larissa Gaspar.
Participaram da reunião, a vereadora Larissa Gaspar (presidente); Priscila Costa (vice-presidente); Célio Studart (SD), Guilherme Sampaio (PT) e o vereador Emanuel Acrízio (PRP).