A prisão do ex-presidente Michel Temer pode atrapalhar a tramitação da reforma da Previdência e gerou opiniões divergentes entre políticos brasileiros, entre eles, figuras do cenário político cearense. Pelas redes sociais, o senador Tasso Jereissati (PSDB) e ex-presidenciável pelo PDT, Ciro Gomes, se posicionaram em relação à prisão na manhã dessa quinta-feira do ex-presidente.
Em entrevista nessa quinta-feira, Tasso foi enfático. Chamou a operação de “espetáculo midiático” e “abuso de autoridade“. O senador ainda afirmou que não é advogado e que não vê “nenhuma razão objetiva pra prisão do presidente Temer“. O tucano falou, também, que considera a prisão um “processo de abuso de autoridade” que, segundo ele, “vem acontecendo com alguma frequência.”
Após a repercussão da declaração, o senador foi ao Twitter para rebater “o que foi noticiado”. Segundo ele, a “isenção” de quem fez oposição ao ex-presidente teria o deixado “confortável” para criticar a decretação de prisão preventiva ocorrida ontem. Para o tucano, “o comportamento das instituições diante dos direitos do cidadão e da democracia” passa uma visão negativa.
O ex-candidato Ciro Gomes, em sua conta no Twitter, relembrou uma sabatina ao Correio Braziliense, no dia 6 de junho de 2018, onde chegou a prever a prisão de Michel Temer. Ciro publicou o vídeo e disse, ainda, que “Não é bola de cristal. É conhecer essa gente. Minha participação na sabatina do Correio Braziliense, em junho de 2018“.
Na ocasião, o então candidato pelo PDT, afirmou que Michel Temer (MDB) e Eduardo Cunha (PMDB) batiam “bola um com o outro para roubar a nação“, e que “um já está na cadeia e o outro vai“, referindo-se à Cunha, preso em 2016, e Michel Temer, que estava presidente.