Após o problema de logística durante o concurso para servidor do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), que fez com que sete candidatos se recusassem a participar da prova no último domingo (15), a Fundação Getúlio Vargas (FGV), empresa contratada para realizar o processo, informou nesta segunda-feira (16) que não houve vazamento de qualquer espécie. Segundo a empresa, o sigilo da prova foi “integralmente preservado”.

De acordo com os candidatos que se sentiram prejudicados durante o processo descrevem que, na sala onde estavam, não havia provas suficientes para todos. Em seguida, os documentos foram repostos pelos fiscais,mas o novo envelope de provas chegou sem o lacre.

A Fundação Getúlio Vargas afirma que foram 50.066 inscritos e em apenas uma das 874 salas, foi necessária a utilização de sete provas do envelope da sala vizinha. Os envelopes estavam devidamente lacrados antes de serem abertos.

Uma reunião com representantes da Fundação aconteceu nesta segunda-feira (16), no Tribunal. Em nota, o TJCE informa que foi solicitado um relatório detalhado do acontecimento, e que a FGV foi contratada “em virtude de sua experiência na realização de concursos e credibilidade no mercado”.

Os sete candidatos compareceram ao 11º Distrito Policial no domingo (15), para registrar um Boletim de Ocorrência (B.O).