A final da Taça Libertadores, em Buenos Aires, na Argentina, foi suspensa na tarde de hoje (25). Após o ataque a jogadores do Boca Juniors, o clube pediu à Conmebol para suspender a disputa marcada para as 18h (horário de Brasília). Em comunicado, o Boca diz que falta igualdade entre os clubes. Também solicitou punição ao River Plate, uma vez que torcedores do time atacaram o ônibus onde estavam os atletas.
“Após a violência sofrida perto do estádio, tendo encontrado a magnitude e gravidade deles e as conseqüências que geraram no campo, o Boca considera que essas condições não são dadas, e solicita a suspensão do partido e a aplicação das sanções correspondentes previstas no Artigo 18, de modo que a Conmebol atue de acordo”, informa o comunicado.
Segundo o Boca, que comunicou sua postura no site oficial e nas redes sociais, foi feito um acordo para que houvesse igualdade de condições na final. De acordo com o clube, sem igualdade, não há disputa.
O comunicado pede a punição ao adversário, segundo o Artigo 18 da Conmebol, que trata sobre punições a clubes, podendo inclusive tirar os pontos de uma partida.
Porém, de acordo com a imprensa argentina o estádio Monumental de Buenos Aires está pronto e à espera do jogo para o final da tarde.
Violência
Ontem (24), logo na chegada ao Monumental de Nuñez, onde estava marcada a disputa, o ônibus do Boca foi atacado com pedradas e bombas de gás por torcedores rivais do River Plate.
Alguns jogadores, como Pablo Pérez ficaram feridos e foram atendidos fora do estádio. Carlos Tévez disse que os atletas não esperavam aquela reação.
Em seguida, houve uma reunião entre os dirigentes do River e Boca, em que decidiram que o jogo deveria ser adiado. Segundo eles, os atletas não queriam jogar.
AGÊNCIA BRASIL