O Governo Federal faz uma nova aposta para enfrentamento da pandemia: o presidente Jair Bolsonaro enviou a Israel, neste sábado (06), uma comitiva com integrantes do Governo, que tem à frente o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, para conhecer e negociar um acordo que permita testes, com a população brasileira, do spray EXO-CD24.
Ao longo da semana e, após muitas cobranças dos prefeitos e governadores para acelerar a compra de vacinas contra à Civid, Bolsonaro falou sobre o spray, que é um medicamento de aplicação nasal e que se encontra em fase inicial de estudos. O presidente fez questão de acompanhar o embarque da comitiva que partiu da Base Aérea de Brasília.


Os representantes brasileiros irão, também, assinar protocolos de cooperação científica quanto à tecnologia de drogas e vacinas. Se avançarem as negociações, o Governo Federal apresentará à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido de liberação emergencial do spray.


O presidente Jair Bolsonaro, de acordo com reportagem do Jornal Correio Braziliense, divulgará diariamente informações sobre a visita a Israel, que envolve também várias frentes de cooperação entre os dois países relacionadas à tecnologia, especialmente no contexto da saúde.

“O objetivo dessa viagem é mais que um intercâmbio. Estamos buscando aqui protocolos, acordos da área de ciência e tecnologia que será muito proveitoso para a questão do momento que vivemos do vírus bem como um legado para o futuro”, apontou Bolsonaro em vídeo postado nas redes sociais.

A comitiva do Governo Federal tem, além ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, o Secretário de Pesquisa e Formação Científica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcelo Morales e o Secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos (SCTIE) do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto. A delegação tem, ainda, o Secretário Especial de Comunicação Social, Fábio Wajngarten, o assessor especial para assuntos internacionais do Planalto, Filipe Martins, os deputados federais Eduardo Bolsonaro e Hélio Negão