A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) apresentou ao Ministério Público do Ceará (MPCE) um Plano de Contingência para o enfrentamento de coronavírus em Fortaleza. Com oito dos nove casos suspeitos de da doença no Ceará, a capital do estado passa a contar com com 8 hospitais e 6 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) municipais para realizar a assistência especializada inicial contra o coronavírus que, até então, era feito apenas no Hospital São José.

Até o momento, o Ceará registrou 35 notificações do vírus, 26 foram descartados e nove pacientes seguem em investigação. Destes, oito estão em investigação.  O estado não possui nenhum caso confirmado da doença.

No Plano Municipal de Contingência para Enfrentamento da Infecção Humana pelo Novo Coronavírus são considerados três cenários para a classificação de risco na cidade. O primeiro deles é o cenário de alerta, onde há o risco de introdução dos novo coronavírus em Fortaleza, mas ainda não há registro de casos suspeitos. Em seguida, o perigo iminente abrange notificações de pacientes com suspeita de infecção pelo novo coronavírus no município. Por último, a emergência em saúde pública já a confirmação de transmissão do coronavírus no município de Fortaleza ou reconhecimento de declaração de emergência pelo estado.

Segundo informações do documento apresentado ao MPCE, as unidades hospitalares responsáveis pelos atendimentos aos pacientes com suspeita ou confirmação do novo coronavírus são: Hospital Nossa Senhora da Conceição, Hospital Infantil de Fortaleza, Hospital Distrital Edmilson Barros de Oliveira (Frotinha de Messejana), Hospital Distrital Maria José Barroso de Oliveira (Frotinha da Parangaba), Hospital Distrital Evandro Ayres de Moura (Frotinha do Antônio Bezerra), Hospital Distrital Gonzaga Mota de Messejana, Hospital Distrital Gonzaga Mota do José Walter e Hospital Distrital Gonzaga Mota da Barra do Ceará.

Além dessas unidades hospitalares, seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) nos bairros Vila Velha, Cristo Redentor, Itaperi, Bom Jardim, Edson Queiroz e Jangurussu irão atender os pacientes. As internações e casos de alta complexidade serão encaminhados aos hospitais referenciados pela Sesa.

Em casos de demandas consideradas “espontâneas”, a orientação do plano é encaminhar os pacientes para a Sala de Preparo, onde devem ser verificados os sintomas de risco, como febre, dificuldades respiratórias, tosse e dor de garganta. Devem ser checados, também, os sinais vitais e realizado o encaminhamento para a Sala de Acolhimento do Classificação de Risco. Nessa condição, é necessário conduzir o paciente com máscara cirúrgica.