Segundo o Major Noberto, um dos oficiais que comandou a operação, o fogo ficou restrito a uma área descampada, onde havia montes de cerca de 6 metros de altura de madeira e serragem em pó. Este material, altamente inflamável, ficava armazenado nas dependências da Cerâmica e servia como combustível para o forno da fábrica. “A maior dificuldade do Corpo de Bombeiros se deu em virtude da rapidez com a qual essa madeira em pó entra em combustão. Apenas resfriar com água não basta. Tivemos que fazer a retirada do material combustível para efetuar o combate eficaz ao fogo”, explica o major.
Os bombeiros contaram com o apoio de pás mecânicas e de funcionários da empresa nesta tarefa de desfazer os montes de serragem em pó. A principal preocupação foi a de controlar de imediato as chamas no intuito de evitar que o fogo se alastrasse através da área de vegetação e tomasse proporções ainda maiores, principalmente porque os meses de julho e agosto têm ventos mais fortes que o normal, o que facilita a propagação das chamas. Felizmente, não houve vítimas e nem danos a edificações.
Fonte: SSPDS