Após a flexibilização do isolamento social, por causa da redução do número de casos de Covid-19 em Fortaleza e algumas cidades do interior do Estado, as pessoas voltaram a frequentar as praias, na faixa da Região Metropolitana da capital e nas macrorregiões Litoral Leste e Litoral Oeste. A orientação das autoridades sanitárias é que seja mantido o distanciamento e uso de máscaras e álcool em gel.

O tenente-coronel Emerson Bastos, subcomandante da 7ª Companhia do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, sediada na Assembleia Legislativa, alerta também para a prevenção de afogamentos, que podem levar a óbito por descuido ou imprudência.

“O afogamento pode ter origem em vários fatores, desde a fadiga por esforço até a falta da habilidade necessária para a prática da natação”, observa. Para evitar que se ponha a vida em risco em práticas aquáticas, seja no mar, piscina ou lagoas, o oficial bombeiro recomenda que as pessoas busquem espaços que contem com salva-vidas. “Se isso não for possível, lembre-se que água no umbigo, sinal de perigo”, orienta.

O bombeiro explica que quase metade dos que se afogam acreditam que sabem nadar, notadamente após a ingestão de bebidas alcoólicas. Além disso, é importante a atenção com crianças. “Comece ensinando as crianças a nadar”, recomenda. “Esteja sempre a um braço de distância, porque o afogamento pode acontecer de forma rápida e inesperada. Por isso prefira sempre nadar em águas rasas”.

Emerson Bastos aconselha que não se deve nadar sozinho, bem como manter distância de locais que possam ter formações rochosas encobertas pela águas. “Locais assim são sempre um risco a mais”, salienta.

O oficial alerta ainda que mais de 90% dos afogamentos ocorrem em valas no mar formadas por correntes de retorno.

“Nesses locais, a correnteza é maior e leva a vítima para além das áreas de arrebentação”, explica. Nesses casos, a dica é nadar em paralelo à praia, até sair da corrente. “Ou então, peça socorro imediatamente. E nunca tente salvar alguém se não tiver o preparo adequado para o salvamento. Muitas pessoas morrem dessa forma”, adverte.

(*)com informação da AL