Três blocos partidários estão constituídos para a disputa ao Governo do Estado. Candidato de oposição, o Capitão Wagner tem uma aliança liderada pelo União Brasil e participação do PL, PTB, Podemos, Avante e Republicanos. Wagner conquistou o Republicanos às vésperas da convenção realizada na última sexta-feira, mas, na briga judicial, perdeu o PROS.


O PP, que, também, era esperado no palanque do Capitão Wagner e enfrenta embate jurídico, voltou, como conta o repórter Carlos Alberto, ao participar do Jornal Alerta Geral, para a aliança com o Partido dos Trabalhadores.


O comando nacional do PP tenta, porém, manter a recomendação para os diretórios estaduais não se aliarem ao PT, principalmente adversário do presidente Bolsonaro na disputa das eleições de 2 de outubro.

O PT, com a candidatura a governador de Elmano de Freitas, apoiado pelo ex-governador Camilo Santana e pelo presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva, forma uma coligação com o PC do B, MDB, PSOL, PV, Solidariedade, PP e PROS.


O quadro partidário ainda pode ser alterado justamente por conta da briga na Justiça envolvendo o PP. A disputa na justiça pode afetar, ainda, a aliança puxada pelo PDT, que tem Roberto Cláudio candidato ao Governo, e é integrada pelo PSB, PSD e Cidadania e PSDB. A federação PSDB-Cidadania realizou duas convenções – uma sob a liderança de Chiquinho Feitosa, e a outra comandada pelo senador Tasso Jereissati.


A primeira convenção, que teve os atos anulados pelo comando nacional da federação, decidiu pela neutralidade do PSDB-Cidadania nas eleições, enquanto a outra convenção deliberou pela aliança com o PDT. O conflito pode parar na justiça.