A mobilização para compra de vacinas contra à covid-19 leva, nesta terça-feira (02), a Brasília, governadores de estados e prefeitos de dezenas de cidades brasileiras. O assunto ganha destaca no Bate Político, do Jornal Alerta Geral, edição desta terça-feira (02), entre os jornalistas Beto Almeida e Luzenor de Oliveira.


O governador Camilo Santana confirmou presença nas articulações com a farmacêutica União Química responsável pela produção da Vacina Sputinik V, de origem russa, no Brasil. Muitos gestores cearenses, também, estarão na Capital Federal com essa missão e participarão de encontro entre dirigentes da Confederação Nacional de Municípios (CNM) para discutir a forma de aquisição das vacinas.


Antes da viagem a Brasília, Camilo anunciou que o Ceará receberá, nessa quarta-feira, mais 122 mil doses do imunizante Coronavac, produzido pelo Instituto Butantan, do Estado de São Paulo.
Simultânea à movimentação dos governadores e gestores municipais, a Frente Nacional dos Prefeitos abriu, nessa segunda-feira (1º), o debate para a formação de consórcios entre as cidades para a aquisição dos imunizantes.


Gestores de seis municípios do Ceará – Sobral, Milhã, São Luís do Curu, Quixelô, São Gonçalo do Amarante e Nova Olinda, já manifestaram interesse no consórcio e precisam do aval da Câmara dos Vereadores para oficializar adesão ao modelo coletivo para compra as vacinas que permitirão à população ficar imunizada contra o coronavírus. Os municípios podem manifestar interesse na adesão aos consórcios até a próxima sexta-feira (5).


A luta contra à pandemia provocou, nessa segunda-feira (1º), um manifesto do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde em defesa de medidas nacionais e uniformizadas para ampliar as restrições de serviços não-essenciais. Os secretários de saúde defendem, também, o lockdown em regiões com mais de 85% de ocupação de leitos. Mais informações com o repórter Vanderley Moisés.

Outra iniciativa no enfrentamento à pandemia surgiu de um grupo de entidades médicas em defesa do uso da máscara como medida de proteção à saúde. São, pelo menos, 75 entidades que reúnem de profissionais de diferentes áreas da saúde que recorrem a dados técnicos e estudos para justificar o uso da máscara.