No mês de julho, foram distribuídas mais de 43 milhões de vacinas contra a covid-19. Foi o maior resultado desde o início da campanha de imunização. Até agora, o Ministério da Saúde e os laboratórios responsáveis por vacinas já distribuíram 184 milhões de doses a estados e municípios, com aplicação de 147 milhões de doses.

O balanço foi apresentado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, durante cerimônia de entrega das medalhas da Ordem do Mérito Médico e de Mérito Oswaldo Cruz, realizada hoje (5) no Palácio do Planalto.

Queiroga também destacou o Dia da Saúde para ressaltar o papel fundamental dos profissionais da área e do Sistema Único de Saúde (SUS) no combate à pandemia no país, especialmente no desenvolvimento e aplicação de vacinas.

“Tivemos a emergência de saúde pública da covid-19 que abalou nossa sociedade e impôs mudanças de hábito. Ao mesmo tempo, impulsionou esforços coletivos para desenvolver, produzir e distribuir vacinas e produtos médicos em tempo recorde”, declarou.

O titular do Ministério destacou a construção do novo complexo industrial de biotecnologia em saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Para ele estão previstos investimentos de R$ 3,4 bilhões. De acordo com Queiroga, o projeto permitirá quintuplicar a capacidade de produzir vacinas e imunobiológicos.

Presidente

O presidente Jair Bolsonaro agradeceu aos profissionais de saúde, mencionando episódios que vivenciou, como o ataque durante uma atividade a campanha presidencial de 2018 na cidade de Juiz de Fora (MG) e que demandou internações e cirurgias.

Dois médicos envolvidos no tratamento do presidente nesse episódio, Antônio Macedo e Luiz Henrique Silva, estiveram entre os que receberam medalhas do Mérito Oswaldo Cruz na cerimônia.

“Muito obrigado a todos os profissionais de saúde pela vida difícil que têm. Vocês nos confortam. A vocês todos médicos, gratidão. Devo muito a vocês dois”, disse o presidente, em referência aos profissionais que o trataram.

(*) Com informações da Agência Brasil