Começou nesta semana a aplicação da vacina bivalente contra a Covid-19 em jovens e adultos com deficiência cognitiva acolhidos nas Residências Inclusivas. Nas seis unidades coordenadas pela Secretaria da Proteção Social (SPS), foram imunizados 63 residentes. Nesta quarta-feira (8), outros 19 receberão a vacina na Residência 5. Os funcionários que atuam nas unidades também estão sendo vacinados. Ao final do processo, 171 profissionais e cuidadores que atuam nos equipamentos, estarão imunizados.

“A vacinação é uma defesa da vida e nosso compromisso com os abrigados é com a vida de cada um e cada uma delas. Seguiremos cuidando de quem mais necessita, os cidadãos e cidadãs mais vulneráveis”, destaca a secretária da Proteção Social, Onélia Santana.

Com a chegada da vacina bivalente, o sorriso fácil e a esperança de imunidade contra o coronavírus já estão fluindo nos rostos dos jovens e adultos com deficiências cognitivas. Ramon Silva, 27 anos, destacou o aprendizado que a pandemia trouxe.

“Estou muito feliz por já ter sido vacinado, junto com meus amigos. Estou imunizado, mas vou continuar colocando sempre álcool em gel nas mãos e mantendo todos os cuidados”, acrescenta Ramon.

Alívio, segurança e gratidão também são expressos pelos colaboradores das Residências Inclusivas.

“Diante de tudo o que passamos durante a pandemia, toda vacinação é um sorriso de esperança. Todo dia é um desafio para nós cuidadores e para eles que recebem nossos cuidados. Alguns chamam até a gente de pai e isso não tem preço”, destaca o cuidador Pedro Lima.

Estão sendo vacinadas as pessoas dos grupos prioritários que completaram o esquema básico ou que já receberam as doses de reforço, respeitando o intervalo de quatro meses da dose mais recente recebida. A enfermeira das residências, Kenile Lopes, explica a importância da Pfizer bivalente.

“Além de ser a última dose da estrutura vacinal contra o coronavírus, reforça o sistema imunológico contra o vírus original da Covid e as subvariantes da Ômicron. Ela também pode substituir a quarta dose para aqueles que não tiveram a oportunidade de tomar”.

As seis residências trazem um formato de acolhimento que estimula a autonomia de seus moradores. São pessoas de grupos de risco e com comorbidades sérias que recebem, com justiça, a prioridade da vacina.

“Estamos aqui para proteger, cuidar e dar todo o fortalecimento da proteção integral para os nossos acolhidos. Priorizar a vacinação desse público representa um alento e a certeza que estamos desempenhando nossa missão em cuidar da saúde, segurança e bem estar das pessoas pelas quais somos responsáveis”, afirma Mônica Gondim, coordenadora de Proteção Social Especial da SPS.