Os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Ceará que irão investigar o envolvimento das associações militares no motim de 2020, elegeram, nesta quinta-feira (26), os nomes que estarão à frente dos trabalhos. O deputado Salmito Filho presidirá a Comissão. Para vice, os parlamentares escolheram Queiroz Filho. Já na relatoria, estará o deputado Elmano de Freitas.
Depois de eleitos os parlamentares para os cargos, o próximo passo da CPI é iniciar as reuniões de trabalho, que devem começar na próxima semana. A CPI foi instalada no último dia 12 de agosto com o objetivo de investigar o possível uso ilegal de repasses das associações militares no Ceará no motim da Polícia Militar no Ceará em 2020.
A comissão, inicialmente, vai durar 120 dias, podendo ser prorrogado esse prazo. Ao fim das investigações, o relator da CPI apresenta um relatório que vai ser votado pelos membros do colegiado. O documento, que pode sugerir diversas providências, será encaminhado para os órgãos competentes como o Ministerio Público.
O deputado Salmito disse que as reuniões da Comissão Parlamentar de Inquérito serão realizadas às terças-feiras, às 9h30. O parlamentar destacou que o “trabalho será feito respeitando as normas desta Casa, Regimento Interno, a Constituição do Estado do Ceará e a Constituição Federal”. Ele informou ainda que, baseado no requerimento que solicita a instalação da comissão, a CPI deverá ser realizada em um prazo de 120 dias, podendo ser renovado por mais 120 dias.
A CPI é composta pelos seguintes deputados: Soldado Noelio (Pros), Davi de Raimundão (MDB), Romeu Aldigueri (PDT), Salmito (PDT), Queiroz Filho (PDT), Augusta Brito (PCdoB), Nizo Costa (PSB), Elmano Freitas (PT) e Marcos Sobreira (PDT), todos como titulares do colegiado.
Já na suplência estão os parlamentares Delegado Cavalcante (PTB), Edilardo Eufrásio (MDB), Jeová Mota (PDT), Guilherme Landim (PDT), Oriel Nunes Filho (PDT), Diego Barreto (PTB), Osmar Baquit (PDT), Guilherme Sampaio (PT) e Tin Gomes (PDT).