O Brasil já vive a alguns anos, a interiorização da violência, antes mais presentes nos grandes aglomerados urbanos. Mais recentemente outra mazela tem avançado nos pequenos municípios do país, a interiorização do crack. A droga parte das capitais e causa tem causados impactos sociais graves nas antes pacatas comunidades.
Os problemas relacionados ao consumo da droga, atinge pelo menos 86% dos municípios brasileiros, de acordo com levantamento do Observatório do Crack, criado pela Confederação Nacional dos Municípios. Segundo os dados da entidade, 4.813 dos 5.568 municípios relataram ter registrado problemas ligados ao crack. Em mais de 20% deles, o nível de gravidade desses problemas é classificado como alto.
O crime organizado e o tráfico, tem ocasionado outro fenômemo, o êxodo de famílias inteiras que fogem da violência. É comum em pequenas cidades, vários imóveis com placa de vende-se ou aluga-se.
Os criminosos tem ainda em seu favor, o medo dos que ficam. Dessa forma ninguém se ateve a repassar qualquer informação às autoridades, com medo das consequências. O problema se espalhou rapidamente pelas pequenas cidades do país, que ainda engatinham no enfrentamento do fenômeno. Nessas cidades, cresceu muito o número de furtos, roubo, latrocínios, crimes também contra o próprio dependente, ou seja, vários tipos de violência correlacionada.
Em seu plano de governo registrado, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) classifica a epidemia de crack como um problema urgente, que foi “introduzido no Brasil pelas filiais das Farc”. Ele não faz qualquer menção à política que será adotada no enfrentamento do problema.
Com informações do UOL Online