O crescimento das chamadas despesas obrigatórias, aquelas que o governo não pode deixar de pagar, vai superar o avanço do teto de gastos até 2020. De 2016, quando foi criada a regra que impede que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação, até o ano que vem, essas despesas vão avançar R$ 266,2 bilhões, de acordo com previsão da equipe econômica obtida pela reportagem.

Com o avanço, as despesas obrigatórias vão atingir 93% do Orçamento em 2020. Na direção oposta, as despesas com custeio e investimentos, chamadas de discricionárias, cairão R$ 35,9 bilhões no período.

Com isso, os gastos com a folha estão consumindo uma fatia maior no orçamento, de 22,75%. O valor é 2,1 pontos porcentuais maior que em 2016, quando estava em 20,64%. A proporção em relação ao Produto Interno Bruto também subiu de 4,1% para 4,5% no mesmo período.

 

 

 

 

(*)com informação do Estadão