O município de Iguatu, localizado na macrorregião do Sertão Central e Inhamuns, registrou a 2ª menor taxa entre os municípios brasileiros quando o assunto é umidade relativa do ar, A cidade registrou uma taxa de 11% e acende um sinal amarelo para a população, de acordo com dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) e Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
O valor extremo do Ceará ficou atrás somente do município de Planalto, localizado no Paraná, que registrou 7%. Ainda na lista do resultados mais expressivos, Tauá e Jaguaribe aparecem com 13%.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como ideal a umidade do ar acima de 60%. É considerado estado de observação quando a umidade apresenta entre 31% a 40%. Quando ela fica abaixo dos 30%, classifica-se como atenção. Já entre 12% e 20% é identifica-se com estado de alerta. Por fim, abaixo disso, é considerado emergência.
Neste período do ano, já é comum que a umidade reduza em relação aos períodos de chuva do primeiro semestre, por exemplo. De acordo com o meteorologista da Funceme Raul Fritz, nesta época do ano formam-se grandes massas atmosféricas de ar seco no país, principalmente pelo seu interior.
“No Ceará, isso também acontece notadamente nas regiões distantes do litoral. Mais para o interior do estado, as massas de ar seco são mais comuns e mais intensas nesta época”, explica o pesquisador.
Previsão
Para esta quinta-feira (31), o Inmet lançou um aviso meteorológico de baixa umidade com grau de severidade de perigo para o interior da região do Nordeste, incluindo boa parte do Ceará, como o sertão, a região jaguaribana, o norte e o centro-sul do Estado.