O ano mudou, mas as taxas de juros da principais modalidades de crédito utilizadas pelos consumidores não deram trégua. Nesta semana, a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (ANEFAC) anunciou que pelo segundo mês consecutivo o cartão de crédito e o cheque especial por exemplo, voltaram a subir.

A associação de Defesa do Consumidor fez um estudo que mostra que as taxas de juros do cartão de crédito continuam sendo as mais altas do mercado. Por isso, para quem está com dívidas em uma dessas modalidades, a alternativa é migrar para outra e até banco que ofereça taxas mais em conta. 

A portabilidade de crédito é a possibilidade de transferir uma dívida de empréstimo de um banco para outro. Ela pode ser feita a qualquer momento por iniciativa de quem contratou o empréstimo. Os motivos podem ser qualidade do atendimento e as taxas de juros da dívida.

Para fazer a portabilidade, é importante saber todas as informações da dívida, procurar e comparar as opções do mercado, consultar a instituição financeira e fazer uma proposta de portabilidade, além de ficar atento com as tarifas oferecidas pelo banco. 

Para isso, o consumidor precisa solicitar algumas informações sobre sua dívida à instituição atual para poder saber se vale a pena a portabilidade para futuramente quitar em outro banco. Entre elas estão número do contrato, saldo devedor atualizado, demonstrativo da evolução do saldo devedor, sistema de pagamento, modalidade de crédito, taxa de juros anual (nominal e efetiva), valor de cada prestação, especificando o valor do principal e dos encargos, prazo total e remanescente e data do último vencimento da operação.

Cartão de crédito 

De acordo com pesquisa da Proteste, os juros do cartão de crédito podem chegar a 875,25% ao ano. Para piorar, na hora da contratação, as instituições financeiras não são transparentes ao informar sobre o Custo Efetivo Total (CET) que incidem em quatro serviços: pagamento rotativo, saque, parcelamento de fatura e da compra.