An employee puts on an equipment vials containing CoronaVac, Sinovac's vaccine against the coronavirus disease (COVID-19), at Butantan biomedical production center in Sao Paulo, Brazil January 22, 2021. REUTERS/Amanda Perobelli

Das 3 milhões de doses que o Ceará comprou diretamente do Laboratório Sinovac – produtor da Coronavac junto ao Instituto Butantã -, a maior parte deve ser direcionada aos municípios do interior. 2,4 milhões delas serão encaminhadas , ficando 600 mil na Capital.

Todo o estoque de imunizantes será utilizado para aplicação de 1ª e 2ª doses na população geral, de 18 a 59 anos de idade, segundo definição da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), no último dia 19.

A distribuição aos municípios, conforme documento da CIB, será feita com base no número de pessoas cadastradas no Saúde Digital, e ficará a cargo da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa).

ENVIO DE DOSES ADIADO
A previsão anterior era de que as 3 milhões de doses chegassem ao Ceará ontem, dia 25 de agosto, mas, de acordo com a Sesa, o recebimento foi adiado para o mês seguinte, quando o Butantan concluirá a entrega de 100 milhões de doses ao Ministério da Saúde.

O governador de São Paulo, João Doria, reforçou que só após o término do contrato com o Governo Federal, na terça-feira (31), o instituto poderá entregar as vacinas para estados e municípios que compraram de forma direta, como o Ceará.

Segundo o governador Camilo Santana, a intenção da compra é prevenir os atrasos causados pela distribuição do Plano Nacional de Imunização (PNI).