A angústia, o sonho e a ansiedade pela volta à normalidade levam 89% dos brasileiros a admitirem que, se houver opção, irão se vacinar contra a Covid-19. Os dados são de uma pesquisa do Instituto Datafolha, realizada nos dias 11 e 12 de agosto, e foram publicados, neste domingo. Entre os entrevistados, 9% disseram que não gostariam de receber a vacina, enquanto 3% não quiseram ou não souberam responder. A pesquisa, realizada por telefone, ouviu 2.065 pessoas em todas as regiões do País e  tem margem de erros de dois pontos para mais ou para menos.

O Ceará tem, até este domingo, 197.691 casos confirmados da doença. São 8.133 óbitos devido complicações de coronavírus e 168.327 pacientes recuperados.

A pandemia do coronavírus provocou a suspensão de atividades em vários setores da economia brasileira a partir de meados de março quando surgiram os primeiros casos da doença e óbitos confirmados pela doença. De lá prá cá, a ansiedade é pela descoberta de uma vacina para imunizar a população mundial contra o vírus.

Desde o dia 17 de março, os brasileiros vivem a expectativa sobre a volta à normalidade, embora as projeções de especialistas da área da saúde não tenham, até o momento, um indicativo sobre o momento que marcará o fim da pandemia e um novo tempo de normalidade. Os cinco meses de pandemia deixaram, até este final de semana, 107.000 óbitos em todo o Brasil.

A corrida pela imunização contra a Covid-19 fez o Brasil entrar em três frentes com laboratórios e governos de outros países que estão em fase avançada de produção a vacina. Uma das parcerias é do Governo Federal, por meio da  Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), com a Universidade de Oxford e o laboratório  AstraZeneca. Outra parceria é do Governo do Estado de São Paulo, por meio do Butantan,   com o laboratório chinês Sinovac. Já o Governo do Paraná assino um acordo com a Rússia. Os estudos apontam que os testes estão avançados e a expectativa é de que, antes do final do ano, a vacina possa estar disponível para a população.