Gerou apreensão entre os deputados estaduais Carmelo Neto e pastor Alcides Fernandes e as deputadas estaduais Silvana Oliveira e Marta Gonçalves a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TER) ao rejeitar, nesta segunda-feira (6), embargos movidos pelo Partido Liberal como tentativa de reverter a cassação dos mandatos dos quatro parlamentares. O PL questionava falha nos processos.
O TRE cassou os mandatos de Carmelo, Alcides, Silva e Marta por irregularidades na chapa de mulheres lançada, em 2022, à Assembleia Legislativa. Com a rejeição dos embargos, o PL recorrerá ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na tentativa de reverter a decisão do TRE do Ceará.
O Ministério Público Eleitoral entendeu, após as investigações, que houve fraude e, com base nesse parecer, o Tribunal Regional Eleitoral cassou os quatro parlamentares. As irregularidades foram caracterizadas, de acordo com o MPE, com a apresentação de candidaturas de mulheres que disseram não ter pedido ao PL para serem lançadas ao Legislativo.