A lentidão do Governo Federal em liberar os recursos das emendas parlamentares ao Orçamento da União aumenta o descontentamento entre deputados e senadores e empurra os prefeitos a acelerem as cobranças ao Palácio do Planalto. Há motivos, sim, para a crescente insatisfação: em 2023, são, pelo menos, R$ 36 bilhões em emendas parlamentares, das quais R$ 29 bilhões são impositivas, ou seja, com execução obrigatória. O portal Siga Brasil, do Senado, revela que, desse montante de verbas, R$ 20 bilhões e 500 milhões foram empenhados, mas apenas R$ 4,6 bilhões referentes a 2023 foram efetivamente pagos.
BASTIDORES E PRESSÕES
O repórter Carlos Alberto, ao participar, nesta terça-feira, do Jornal Alerta Geral, destaca os bastidores e as pressões dos prefeitos para o dinheiro das emendas chegar aos municípios. O jornalista Beto Almeida define a lentidão para a transferência dos recursos como verdadeira seca para os deputados e senadores e prefeitos.
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BAIXO VOLUME DE LIBERAÇÃO
O valor de recursos liberados representa apenas 12% do total de emendas e 15% das obrigatórias, motivo para o descontentamento dos deputados e senadores e razão pela qual a pauta de votação de projetos de interesse do Governo está emperrada no Congresso Nacional.
Os deputados e senadores têm sido cobrados pelos prefeitos que os apoiam a buscarem agilidade na liberação dos recursos das emendas parlamentares que são essenciais para a realização e manutenção de obras e serviços prestados à população, principalmente, nos municípios mais pobres. Essa cobrança tem chegado, diariamente, aos gabinetes dos deputados federais e senadores cearenses.
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