Há males que vem para o bem! Após o trágico desabamento do edifício Andreia no bairro Dionísio Torres os moradores da capital estão mais alertas quanto às condições dos locais onde moram. A Defesa Civil identificou um aumento de 840% nos casos de risco de desabamento, saltando de 76 denúncias em setembro para 715 em outubro.
Segundo o coordenador da Defesa Civil, Luciano Agnelo, as ocorrências registradas pela Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), pelo disque 190 giram em torno de 30 a 40 ligações por dia, e a Defesa Civil tem 119 agentes disponibilizados em Fortaleza para fazer esse trabalho de vistoria predial e de casas.
Atualmente, o órgão possui 700 ocorrências acumuladas para visitar, segundo o coordenador. “Antes do desabamento, a gente tinha dois dias para ir até o local. Se fosse um caso emergencial, era feita uma triagem e a gente ia no mesmo dia para dar uma resposta à população. Hoje, não tem como dar esse prazo”.
Conforme os relatórios mensais, os números mais altos de riscos de desabamento saíram das Regionais II, IV e VI.