Deputados da bancada do Ceará saíram, nesta sexta-feira (5), em defesa do Bando do Nordeste durante lançamento da frente parlamentar nacional. Durante a audiência pública, o deputado federal e presidente do PDT, André Figueiredo, relata que o objetivo da bancada cearense é evitar o enfraquecimento das instituições públicas. “Salvando o BNB, estamos salvando o Brasil. A causa extrapola o partido político, é uma causa do Nordeste, do povo brasileiro”, defende o deputado.
Durante a solenidade, outros representantes políticos argumentaram em defesa do Bando do Nordeste. O deputado federal Mauro Filho (PDT) afirma que o BNB tem alicerces importantes para economia não apenas nordestina, mas brasileira, atuando na geração e manutenção de empregos na região. “O Banco do Nordeste assume o papel de fomentar o desenvolvimento do Nordeste e durante seus 66 anos de história apresenta resultados positivos”, complementa Mauro Filho. Para o deputado federal, ao analisar a instituição sob qualquer ótica, não há motivos que encaixem o BNB nas normas de privatização.
O Banco do Nordeste foi apresentado pelos deputados que formam a bancada do Estado como peça fundamental na elaboração de um plano de desenvolvimento local e regional. “As instituições públicas aliadas aos fundos institucionais, como FNE, deram um patamar de fortalecimento e desenvolvimento da região. O Brasil só vai se desenvolver, também com o Nordeste se desenvolvendo”, acrescenta o Deputado Federal, Airton Cirilo (PT).
A audiência foi caracterizada pelo Deputado Federal Capitão Wagner (PROS) como de suma importância, visto que a privatização ou fusão do BNB e as mudanças na reforma da previdência afetam diretamente a população. “A bancada cearense formada busca mostrar para o Presidente da República e o Ministro da Economia a importância da instituição para desenvolver a região Nordeste e o país”, afirma.
“O governo precisa ter a capacidade de compreender o sentimento do ser humano, não adianta ter dados e números para defender os órgãos, se não entender que todas as instituições públicas têm caráter social”, complementa Capitão Wagner.