A presença do pré-candidato do União Brasil ao Governo do Estado, deputado federal Capitão Wagner, durante encontro do PROS, em Fortaleza, gerou rebuliço e provocou uma crise no partido dirigido pelo empresário Adilson Pinho que redirecionou os rumos da sigla na corrida eleitoral de 2022.
O repórter Carlos Alberto conta, no Jornal Alerta Geral, os desdobramentos da crise interna no PROS.
O mal estar foi causado pelo gesto de deselegância do ex-prefeito de Poranga, Paulo Pinho, que, de forma repentina, ameaçou sair do ambiente diante da presença do Capitão Wagner. Pinho é aliado do ex-prefeito Roberto Cláudio, pré-candidato do PDT ao Governo.
Os dirigentes estaduais e pré-candidatos do PROS à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa ficaram estarrecidos com a postura de Paulo Pinho. Wagner, que foi um dos convidados para o evento, deixou, ao lado de aliados, a reunião do PROS e não escondeu o desapontamento com um anfitrião que, ao invés da educação e da elegância, expôs um gesto de autoritarismo e deseducação.
Como conseqüência dos conflitos internos, Paulo Pinho perdeu o comando municipal do PROS em Fortaleza. A nomeação fora anunciada pelo presidente da executiva regional do partido, Adilson Pinho, mas está sustada após o desconforto gerado por Paulo Pinho. Os dirigentes do PROS foram convidados e aceitaram conversar com o pré-candidato Capitão Wagner sobre as eleições de 2022.