Embora o estado do Ceará tenha sido apontado como um exemplo de boa gestão fiscal em um estudo realizado pelo Ministério da Economia, os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Trimestral) apontam que o desemprego cresceu 131% do fim de 2014 até o início de 2017.
Segundo a pesquisa, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas que estão fora do trabalho formal subiu de 228 mil para 527 mil, no período em questão. Porém, a avaliação dos primeiros três meses de 2019 apresenta queda do número para 467 mil desocupados, mas a quantia ainda é alta.
Os dados também apontam que o grupo de desalentados, desistem de buscar emprego, atingiu 400 mil pessoas, ou seja, são quase 870 mil pessoas sem emprego no Ceará. Dessa quantidade, o PNAD revela que 222 mil trabalhadores atuam como autônomos e 265 mil não trabalham por não encontrarem remuneração que lhes agrade.