O número de desempregados caiu no Ceará no 2º trimestre de 2023, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socieconômicos. O estudo do Dieese aponta que 8,6% da população economicamente ativa está desempregada. No primeiro trimestre, a taxa era de 9,6%. De acordo com o Dieese, essa taxa indica a proporção de pessoas de 14 anos ou mais de idade, que estavam desocupadas (não trabalharam, procuraram trabalho e estavam disponíveis para assumir), em relação ao total da força de trabalho. O que significa dizer que de cada 100 pessoas na força de trabalho, cerca de nove estavam desocupadas no período. Na comparação com o trimestre anterior, houve uma queda de um ponto percentual na taxa de desocupação no estado. Se compararmos com o 2º trimestre de 2022, houve uma redução foi 1,8 ponto percentual, saindo de 10,4%. Quando observada a taxa de desocupação do 2º trimestre de 2020, a redução foi de 3,7 pontos percentuais. No segundo trimestre de 2023, observa-se que o mercado de trabalho do estado era formado por 1.684 mil trabalhadores do setor privado (exclusive trabalhador doméstico), que equivaliam a 47,0% do total de ocupados, 205 mil trabalhadores domésticos, 498 mil empregados no setor público, 119 mil empregadores, 1.016 mil trabalhadores por conta própria e 61 mil trabalhadores familiares auxiliar.

Segundo o estudo, entre as categorias de empregos formais houveram aumento no número de ocupados entre os empregadores, trabalhadores do setor privado, setor público com carteira assinada e estatutários. O Dieese reforça que a variação positiva no número de ocupados como trabalhadores do setor público com carteira que passaram de 42 mil, no 1º trimestre de 2023, para 51 mil, no 2º trimestre de 2023. Já entre os informais, as posições ocupacionais que apresentaram aumentos entre os ocupados, foram trabalhadores por conta própria, trabalhadores do setor privado e empregadores sem CNPJ. No segundo trimestre de 2023, o rendimento médio do cearense foi de R$ 1.966,00, valor este, R$ 130,00 menor do que o registrado no trimestre anterior. Comparando com o mesmo período de 2022, houve uma elevação de R$ 132,00. Ainda no segundo trimestre de 2020, descontando a inflação, o rendimento médio ficou em R$ 2.103, o que representa uma perda de poder de compra da população.