O deputado estadual Zezinho Albuquerque, que integra a bancada do PDT, reassumiu o mandato e anda cabisbaixo na Assembleia Legislativa após ficar sem a caneta da Secretaria de Cidades do Estado que o permitia uma relação direta com os municípios e, principalmente, com os prefeitos aliados.
O repórter Carlos Alberto, em participação no Jornal Alerta Geral, fala sobre os bastidores políticos que relatam a ameaça de Zezinho Albuquerque em concorrer, pelo PP, ao Palácio da Abolição.
ANGÚSTIA E FALTA DE VOTOS
Em busca de espaços políticos e, também, na luta para garantir a renovação do mandato à Assembleia Legislativa, Zezinho Albuquerque se encontra diante de outra situação eleitoral adversa: as dificuldades para o filho, deputado federal AJ Albuquerque, se reeleger à Câmara deixa angustiado o ex-secretário de Cidades.
Como recado ao governador Camilo Santana e ao senador Cid Gomes, Zezinho admitiu que poderá disputar o Governo do Estado pelo PP (Partido Progressista). A declaração de Zezinho soa, nos bastidores da Assembleia Legislativa, como desespero de quem precisa de atenção e, principalmente, socorro para salvar o mandato do filho em Brasília.
O deputado federal AJ Albuquerque foi eleito em 2018 a partir de uma articulação do senador Cid Gomes, mas, ao assumir o mandato em 2019, entrou em conflito com a cúpula do PDT e se transformou em um dos mais fieis aliados ao Governo Bolsonaro no Ceará. Agora, a caminho da reeleição, AJ Albuquerque volta a precisar dos aliados que comandam o Governo do Estado para se reeleger.
A decisão do pai, Zezinho, ao se lançar candidato a governador e, com ameaça de se transferir para o PP ,é entendido como um jogo de pressão para o Palácio da Abolição socorrê-lo. O assunto ganha destaque no Bate Papo Político, nesta quinta-feira, entre os jornalistas Luzenor de Oliveira e Beto Almeida, no Jornal Alerta Geral.