Em 2018, a desigualdade de rendimentos no Ceará apresentou o maior patamar desde 2012 de acordo com o índice Gini, ficando em 0,530. Em 2017, o indicador estava em 0,525 e em 2012 era de 0,529. No ano passado, o estado de Santa Catarina registrou a menor desigualdade enquanto a maior foi observada em Sergipe, segundo a Pnad Contínua.
O índice é uma medida de concentração de uma distribuição de renda, e seu valor varia de zero (perfeita igualdade) até um (desigualdade máxima). Considerando o rendimento domiciliar per capita, o Ceará também registrou, em 2018, a maior desigualdade desde 2012. No País, o índice foi de 0,545 no ano passado.
O Índice de Gini do rendimento médio mensal real habitualmente recebido de todos os trabalhos foi de 0,509 em 2018. Entre 2012 e 2015 houve uma tendência de redução deste indicador, passando de 0,508 para 0,494. A partir de 2016, entretanto, o índice de Gini voltou a aumentar para 0,501, valor no qual se manteve em 2017, chegando a 0,509 no último ano.