Consequência dos maus hábitos alimentares, o diabetes é uma das doenças que mais aflige os cearenses, possuindo um alto risco de levar a morte. Segundo dados da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa), em 2019, morreram 1.601 pessoas em decorrência da doença.

Nesta quarta-feira, 14, Dia Mundial do Diabetes, o alerta a e prevenção vem à tona como armas de combate à doença. Embora ainda alto, o número de mortes teve uma discreta redução entre os anos de 2014 e 2018, passando de 2.217 óbitos para 1.990, queda de 10%. A maioria dos óbitos se deu entre pessoas acima dos 50 anos.

Ainda no ano passado, no entanto, Fortaleza foi classificada como a segunda capital brasileira com o maior percentual de diagnóstico de diabetes, conforme dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2018). Ao todo, 9,5% das pessoas entrevistadas, de 18 anos ou mais, alegaram portar a doença.

A obesidade associada ao sedentarismo é um dos principais motivos responsáveis pelo desenvolvimento do diabetes. Situações como histórico da doença na família ou pessoas com hipertensão arterial também devem ser monitoradas regularmente.