O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva avança nas articulações para garantir mais condições de governabilidade a partir do dia primeiro de janeiro de 2023 quando volta, pela terceira vez, a assumir o comando político e administrativo do País. As articulações passam por uma série de reuniões com líderes das áreas políticas, jurídicas, empresariais, religiosas, sindicais e, também, com representantes de governos internacionais.

A agenda de conversas está sendo marcada, nesta quarta-feira, pelas reuniões com dirigentes da Câmara Federal, Senado, STF (Supremo Tribunal Federal) e TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Um dos encontros, com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), durou quase duas horas e foi classificada como “abertura de diálogo”.

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Presente ao encontro, o deputado federal José Guimarães (PT) afirmou que a reunião, com a presença de outros parlamentares, teve um tom “muito bom, amistoso”. “Ótima reunião. Foi uma reunião protocolar”, afirmou Guimarães, após a a reunião com Artur Lira. “Abertura de diálogo na busca de entendimento com o País e votação das matérias’’, observou o petista.

A agenda de Lula tem, nessa quinta-feira, reunião com lideranças partidárias dentro da mobilização para o novo Governo construir importante base de apoio na Câmara e no Senado. “Acho que a coisa está andando bem’’, expõe Guimarães, que é um dos parlamentares petistas mais próximos ao presidente eleito.

A reunião com o presidente da Câmara, Artur Lira, contou com a participação do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, do coordenador técnico da equipe de transição e ex-ministro Aloizio Mercadante, e dos deputados Odair Cunha e Reginaldo Lopes, ambos do PT em Minas.

Após a reunião com Lira, Lula se encontrou com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e, na agenda, os encontros com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, ampliam o diálogo para o novo ciclo na política brasileira. Com a série de reuniões, Lula quer atrair apoio para a manutenção, a partir de janeiro de 2023, do Auxílio Brasil, que volta a se chamar Bolsa Família, no valor de R$ 600.